De
acordo com José Renato Oliveira, chefe do Setor de Inteligência da 75ª
DP (Rio do Ouro), a adolescente saiu de casa por volta de 19h, dizendo
que ia ver o avô que mora próximo. Como a garota não voltava, parentes
registraram a ocorrência do desaparecimento na manhã posterior. Horas
depois, o próprio avô achou o corpo da jovem, num pasto, na Estrada São
Thomé.
Os
policiais vasculharam o quarto da menina e encontraram um caderno da
escola usado como se fosse um diário. Nele, ela narrava seus segredos.
No último dia 7, a menina escreveu: "Eu pensei que Juninho gostava de
mim, mas agora acabei de crer q ele n gosta de mim. Mas se ele gostasse
de mim, ele não teria deixado de ficar com mi (sic)." A partir do texto,
os agentes chegaram até Celso - que é chamado de Juninho.
-
Os parentes já suspeitavam da atitude dele. Na casa dele, achamos
roupas sujas de sangue e, ao confessar, ele chegou a rir na delegacia -
indignou-se José Renato.
De
acordo com as informações, os primos estavam namorando há dois meses. Há
poucos dias, ela disse que estaria grávida do rapaz. Celso obrigou,
então, que a menina tomasse remédios para abortar o bebê, mas ela não
aceitou. Ele chegou a comentar com um amigo, menor de idade, que a
mataria, caso a gravidez fosse confirmada.
Na
noite de terça, esse amigo avisou à adolescente que Celso a esperava
para conversar. Quando a jovem chegou ao local combinado, ele a agarrou
como se fosse lhe dar um beijo e passou uma faca em seu pescoço, fazendo
um corte de 10 centímetros, e lhe deu pelo menos cinco facadas para ter
certeza de que a menina havia morrido.
- Depois do crime, ele ainda foi pra casa, tomou um banho e foi para a casa do avô perguntar da Natália - contou o policial.
O menor foi detido por ter ajudado no crime. Celso foi encaminhado para o Complexo de Bangu.
Extra via É Sertão
Por:Vadilson Oliveira
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