Elizabeth (foto) foi a babá anterior do bebê agredido e teria deixado o emprego por conta das intrigas de Luana
Foto: Camilla Figueiredo/JC
A babá Elizabeth Maria da Silva, de 22 anos, foi ouvida na manhã desta sexta-feira (16) na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Elizabeth trabalhou para a família do bebê de um ano e seis meses agredido por Luana Patrícia Azevedo, 30, flagrada por câmeras da casa. Com o novo depoimento, o delegado do caso pretende mostrar que, além do crime de tortura, pelo qual é suspeita, Luana teria premeditado as ações.
Elizabeth, que cuidou da menina por cerce de nove meses, contou que chegou a ter uma boa convivência com Luana, nos primeiros dias de trabalho na casa, em novembro do ano passado. A suspeita começou a trabalhar com a família no ano passado, como doméstica. Com o passar do tempo, no entanto, a babá diz que ela tentava criar fofocas e intrigas entre ela e os patrões e, por isso, preferiu pedir demissão. Mesmo saindo do emprego devido à pressão, Elizabeth não esperava a agressão. Assista abaixo ao vídeo com a testemunha:
Devido à prisão da suspeita, que está na Colônia Penal Feminina do Recife, na Zona Oeste, o delegado deve concluir o inquérito do caso até o próximo domingo (18). Até esta sexta-feira (16), cinco pessoas haviam sido ouvidas, incluindo o pai e a mãe da criança e funcionários da casa. De acordo com a pai da menina vítima das agressões, o empresário Marcelo Jucá, enquanto Luana trabalhava na casa, havia duas outras babás para cuidar das outras filhas do casal e uma cozinheira. [Veja abaixo novas imagens da ação babá Luana com a criança]
NE-10
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