quarta-feira, 21 de março de 2012

Em PE, médico é preso suspeito de estuprar paciente de 13 anos

Um médico de 60 anos que atuava em hospitais públicos da Zona da Mata Sul de Pernambuco foi preso no fim da tarde de terça-feira (20), suspeito de estuprar uma menina de 13 anos, no município de Catende.
O homem foi encontrado em um quarto de motel, na rodovia PE-126, vestido apenas com roupas íntimas, em companhia da criança, que estava enrolada em uma toalha. De acordo com informações da Polícia Civil, a menina era epiléptica e paciente do suspeito.

Os policiais chegaram até o médico depois de uma denúncia feita há cerca de 30 dias através do Disque 100, um serviço nacional de proteção à criança e ao adolescente. Quando a queixa à polícia foi formalizada pelo Conselho Tutelar de Catende, as investigações começaram. “A gente soube que iria acontecer esse encontro, então armamos uma campana. Quando entramos no motel, eles estavam lá. Ele é um médico bem conhecido na cidade”, contou Saulo Barbachan, comissário de polícia da Delegacia de Catende, que participou da operação.

Em depoimento, a menina teria afirmado que praticava os atos com o médico forçadamente e que a mãe incentivava o crime. “Ela contou que ganhava presentes em troca. Era televisão, celulares e até mesmo dinheiro. Uma criança dessa idade não tem nenhuma formação. A gente agora está investigando a mãe, que, provavelmente, era conivente, para saber quais medidas serão tomadas. Ela não tem tem pai”, informou Saulo. Ainda de acordo com a polícia, o homem teria começado a cometer os atos sexuais com a menina ainda dentro do hospital, na sala de consultas.

O médico morava na cidade de Xexéu e trabalhava em Catende e Palmares. Ainda foi encontrado no carro do suspeito um revólver calibre 38. Em depoimento, o médico teria alegado que não sabia a idade verdadeira da vítima. Ele foi autuado por estupro de vulnerável, exploração sexual de menor e porte ilegal de arma de fogo. O suspeito foi encaminhado para o Presídio de Palmares.

A menina voltou para casa, onde mora com a mãe. “Na cidade, não há abrigos específicos para esses casos. O Conselho Tutelar está dando todo o apoio psicológico e acompanhando a menina. Vamos entrar em contato com a Justiça para tomar atitudes em relação a isso”, concluiu o comissário de polícia.(Informações G1).






Por:Vadilson Oliveira

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