quarta-feira, 21 de março de 2012

Médicos prescrevem receitas com letra ilegível em Tabira

Médicos que atuam no Hospital Municipal Dr. Luiz José da Silva Neto, em Tabira, ignoram as punições e prescrevem medicamentos com letra ilegível. Praticados ainda por alguns profissionais, os “garranchos”, são vedados pela Lei Federal nº 5991/75 e pelo próprio Código de Ética Médica.


A reportagem do Tabira Hoje teve acesso a receita de um médico que trabalha na rede municipal de saúde cuja letra é praticamente ilegível. A paciente desse profissional, que não quis se identificar, explicou que teve problemas para comprar o medicamento receitado por ele.


A Lei Federal nº 5.991, em vigor desde 1975, determina que “somente será aviada a receita: que estiver escrita a tinta, em vernáculo, por extenso e de modo legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais”.

O artigo 11 do Código de Ética Médica diz que é vedado ao médico “receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ilegível, sem a devida identificação de seu número de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdição, bem como assinar em branco folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos médicos. Os médicos podem ter até o registro profissional cassado.

Apesar da lei que existe há 36 anos, médicos continuam receitando medicamentos com letra ilegível. Os profissionais ignoram o risco de serem punidos e o fato de colocar em risco a saúde dos pacientes.

(Informações e imagem do Blog Tabira Hoje).




Por:Vadilson Oliveira

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