segunda-feira, 18 de julho de 2011

Sindicatos criticam manequins vivos com pouca roupa em vitrine na Itália.

Modelos continuaram a trabalhar em vitrine, e mostraram placas de protesto.Dono de rede de lojas agradeceu aos sindicatos pela 'publicidade gratuita'.

Modelos que apareceram de shorts e biquíni na vitrine de uma loja de departamentos do centro de Milão provocaram muitas reações no fim de semana. Os sindicatos italianos denunciaram a novidade, dizendo que equivale a converter o corpo humano em mercadoria.

 
Os modelos, de ambos os sexos, apareceram pela primeira vez na semana passada nas vitrines da loja de departamentos Coin para promover a liquidação de verão de moda praia, levando a confederação sindical italiana Filcams CGIL a criticar o trabalho, visto como degradante.
"Sejamos claros: não somos contra a liquidação, nem contra a economia de livre mercado ou contra os consumidores. Mas queremos defender a decência dos trabalhadores e a inteligência dos fregueses", disse o sindicato em comunicado.
Os modelos desapareceram das vitrines por pouco tempo, mas voltaram a ser vistos no sábado (16), desta vez segurando cartazes que diziam "ser modelo também é um emprego".
"A Coin não tirou os modelos das vitrines - não vimos razão para fazer isso. A promoção vai continuar no sábado e domingo", disse a loja de departamentos em comunicado.
Nesta segunda (18), o executivo-chefe da Coin, Stefano Beraldi, falando na assembleia geral do grupo em Mestre, perto de Veneza, se congratulou pela publicidade gratuita proporcionada pelos sindicatos e disse que o grupo proporcionou uma oportunidade de trabalho para jovens.
"Demos trabalho a esses jovens e pagamos os custos deles. Eles preferem trabalhar a ficar ociosos na rua. E daí? O que dizer das pin-ups que lêem as notícias? Ou do Big Brother?", disse Beraldi.

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