O número de vagas do concurso público de
Tabira, originalmente, era de 361 vagas, porém o prefeito José Edson
(Dinca Brandino), do PSB, não gostou da emenda, no Projeto de Lei nº
015/2011 que criava novas vagas, introduzida pela Câmara Municipal
criando uma Comissão Fiscalizadora para atuar inspeção do certame.
Em 14 de dezembro de 2011, o Chefe do
Poder Executivo enviou para o Legislativo o Veto de nº 001, proibindo a
Comissão formada por representantes da Sociedade Civil, do Poder
Legislativo, das Igrejas, do Ministério Público e demais entidades
fiscalizarem o concurso. No entanto, o legislativo derrubou por seis
votos, foram eles: Tadeu Sampaio (PSD), Genedy Brito (PSC), Zé de Bira
(PSB), Sebastião Dias (PTB) e Edmundo Barros (PMDB). Enquanto, os
vereadores: Sebastião Ribeiro (PSB), Maria do Carmo (PSB) e Gilverlândio
Canjão (PSB), votaram pela manutenção do veto.
Como forma de fugir da fiscalização, o
prefeito de Tabira, José Edson (Dinca Brandino), sancionou o projeto,
decidindo não utilizar a nova Lei na hora de confeccionar o Edital,
ficando fora 211 vagas.
Ao todo, o projeto de Lei nº 015/2011
criava 211 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os
salários variavam de R$ 620,00 a R$ 2.000,00.
Os cargos de nível superior eram de
assistente social, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fonoaudiólogo,
médico (veterinário, cardiologista, cirurgião geral, clínico geral,
radiologista, oftalmologista, urologista e psiquiatra), nutricionista,
psicólogo e professor séries finais do ensino fundamental (ciências,
educação física, inglês, geografia, história, língua portuguesa e
matemática) e fisioterapeuta.
Os cargos de nível médio eram de
professor de séries iniciais do ensino fundamental, técnico de raio X,
guarda municipal, técnico em enfermagem, técnico de informática, fiscal
de obras e posturas, fiscal de tributos municipal, agente arrecadador,
auxiliar de consultório dentário, administrador, motorista I e II,
operador de máquina, digitador, auxiliar de farmácia, auxiliar de
laboratório, técnico de contabilidade, desenhista.
O cargo de nível fundamental era de
vigilante e que os exigem a alfabetização era de mecânico, coveiro,
pedreiro, ajudante de pedreiro, jardineiro, margarida, gari, cozinheira,
trabalhador de reparação e manutenção (manutenção dos poços).
Perguntar não ofende: Porque a municipalidade não aceita a Comissão Fiscalizadora? Qual o medo?
Fonte:Tabira Hoje
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