sábado, 3 de março de 2012

Monitor de abrigo é preso suspeito de abuso contra três meninas em PE

Foi preso na tarde desta sexta-feira (2) um homem suspeito de abusar sexualmente de três adolescentes em Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco. As meninas – duas de 13 anos e uma de 14 – moram em um abrigo para vítimas de maus tratos e outros crimes chamado Lar de Nicolas, de onde o suspeito é monitor.
Ele tem 31 anos, é prestador de serviços da prefeitura do município e foi detido no próprio abrigo, localizado no bairro da Boa Vista, na cidade.

“Ele ameaçava as garotas. Dizia que se elas contassem pra alguém, ia mandá-las para outra instituição, onde o tratamento seria pior”, conta o delegado de Belo Jardim, Gustavo Ramos. Ele reforça que as 16 crianças que vivem no local parecem bem nutridas, frequentam a escola e são bem cuidadas - por isso temiam tanto sair de lá.

A casa tem dois pavimentos: no primeiro andar, ficavam os meninos e no segundo, as meninas. Há ainda um berçário. Como monitor da casa, o suspeito trabalhava em turnos de 24 horas por 48 de folga e deveria dormir no mesmo andar dos meninos. Havia uma monitora responsável pela área das meninas e pelo berçário. “Ele esperava as crianças dormirem e a monitora sair do local, tirava elas da cama dormindo, descia, abusava e levava de volta”, explica Gustavo Ramos. “Ele tinha a chave do dormitório das meninas”, conta.

Segundo Ramos, o homem já vinha abusando há um ano de duas das meninas, que não tiveram coragem de contar a ninguém. “Ele foi tentar abusar de outra menina, de 13 anos, e essa contou à psicóloga. As outras duas vieram atrás, denunciaram também”.

As assistentes sociais prestaram queixa na delegacia na quinta-feira (1º). O delegado encaminhou as adolescentes para fazer exame sexológico no IML e conseguiu, na justiça, um mandado de prisão preventiva contra o suspeito, que já foi encaminhado ao Presídio de Pesqueira. “Ele seria um prestador de serviços temporário, mas estava lá há três anos. E já tinha uma condenação anterior por porte de arma, que foi convertida em pena alternativa”, afirma Ramos. O delegado aguarda o laudo completo das perícias para concluir o inquérito, o que deve ser feito em um prazo de dez dias.(Informações do G1).





Por:Vadilson Oliveira

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