Ambulantes protestam contra aperto na fiscalização na Feira da Madrugada.Secretário municipal diz que situação é tensa.
Manifestantes protestam contra aperto na fiscalização da "Feira da Madrugada", no Pátio do Pari (Foto: Reprodução/TV Globo).
Manifestantes e policiais militares vivem clima de tensão na manhã
deste sábado (6) na Avenida do Estado, perto da Rua São Caetano, no
Centro de São Paulo. Segundo a PM, por volta das 11h, a manifestação não estava mais pacífica. Manifestantes voltaram a ocupar a avenida por volta das 9h30. O mesmo grupo realizou protesto mais cedo, entre as 8h e as 8h30, mas foi contido pela polícia. As manifestações são realizadas por comerciantes que se opõem ao aperto da fiscalização realizada pela Prefeitura de São Paulo sobre a Feira da Madrugada. O secretário municipal da Segurança Urbana, Edsom Ortega, afirmou que a situação no local é tensa porque parte dos ambulantes quer invadir o local onde a feira é realizada. Segundo a PM, policiais tentam evitar o avanço do bloqueio.
Na sexta-feira (5) a Prefeitura de São Paulo iniciou uma operação de
combate à pirataria na Feira da Madrugada, realizada no Pátio do Pari,
na região central da capital paulista. Enquanto houver a fiscalização, a
feira ficará fechada, segundo Edsom Ortega, secretário municipal de
Segurança Urbana. No local, há cerca de 3 mil lojas instaladas.
Na primeira fase da operação, serão verificadas a documentação dos
lojistas e dos produtos expostos, além da apreensão de mercadorias
ilegais. Essa fase continua durante o fim de semana.
A Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar cuidam do controle de
entrada e de saída durante a fiscalização nas lojas. A operação ainda
conta com a participação da Polícia Federal, do Departamento de
Investigações sobre Crime Organizado (Deic), da Companhia de Engenharia
de Tráfego (CET), de agentes das receitas Federal, Estadual e Municipal,
do Procon, do Ministério da Justiça e de órgãos ligados à Prefeitura de
São Paulo.
O Ministério Público Federal determinou a abertura de um inquérito na
Polícia Federal para investigar as denúncias de corrupção que envolvem a
feirinha. O empresário Geraldo Amorim, que administrou a Feira da
Madrugada em São Paulo, disse que depois que o centro comercial foi
criado, em 2005, começaram os pedidos de propina e ameaças.
Em julho, o prefeito Gilberto Kassab confirmou a troca de nove dos 31
subprefeitos - entre eles o da Mooca, responsável pela região da
polêmica feira. O local pertence à União e tem uma história complicada
de exploração comercial, sendo alvo de uma série de denúncias de
corrupção.
Manifestantes voltaram a ocupar, por volta das 9h30, a Avenida do Estado, no Centro de São Paulo (Foto: Reprodução/TV Globo).
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